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Tomasoares

Member
Oct 28, 2017
4,506
Ah sim, vão fritar o mito até não poder mais rsrs, aí quando for conveniente que rola o impeachment. Pior que com o Haddad não seria diferente, quem ganhou as eleições do ano passado foi o centrão.
 

Cor

Member
Oct 25, 2017
1,463
Hmm, provavelmente não tão rápido. O pt nunca teve problema em dar ministério gordo para outros partidos, tanto é que fez isso até seu fim no executivo. O governo atual tem 3 do dem, 1 do novo, 1 do mdb e o resto é tudo ou psl ou sem partido. Só aí ja dificulta pra caralho movimentações na camara. Lembrar que Dilma mesmo só caiu quando adotou postura de guerra com a câmara.

por outro lado, psl e milicalhada estariam berrando aos quatro ventos que houve fraude na eleição, então também seria um período extremamente conturbado que possivelmente resultaria em algo ainda mais grotesco em 2022.
 

Sblargh

Member
Oct 25, 2017
3,926
Mas a Dilma depois que resolveu romper com o Cunha, passou o tempo todo brigando mesmo com o congresso, batendo de frente.
Bolsonaro não sei nem dizer se está fazendo isso. Ele é só idiota. Ele entope o próprio governo de militares, que fizeram campanha aberta pra ele nos quarteis e........ deixa um Alex Jones destruir essa relação?

Pensa o quão rápido o Bannon foi chutado do governo Trump e o Bannon ativamente ajudou a elegê-lo.
Olavo movimenta quantos votos?

Aí você deixa de dar um ministério pro centrão pra dar pra um militar.
Aí você deixa um idiota paranoico ofender os militares com apoio explícito dos filhos (e implícito do presidente).
Será que Bolsonaro tem genuíno medo do Mourão? Será que ele tem medo pra valer de um golpe militar? (o que seria a parada mais histericamente hilária da história da humanidade).

Enquanto isso, com um governo que só tem CINCO MESES de vida. Nesse clima incrível de "FUDEMOS O PT! NOVA ERA!". Partido novato com segunda maior bancada do congresso. Faca e o queijo na mão. E ele começa a responsabilizar o fucking presidente da câmara, que o próprio partido apoiou, pelas coisas estarem não dando certo.

Resultado:
https://www.revistaforum.com.br/mai...votar-mp-sobre-reestruturacao-de-ministerios/

Ele não tá conseguindo nem dar a boquinha. Pessoal tá recusando a boquinha. Já pensou um político brasileiro recusando boquinha?
 

Old Luke

Member
Jul 20, 2018
493
Será que Bolsonaro tem genuíno medo do Mourão? Será que ele tem medo pra valer de um golpe militar? (o que seria a parada mais histericamente hilária da história da humanidade).

Ao meu ver, sim. O filho dele ensandecendo no Twitter não é fruto só do retardo dele. É um medo real que a cúpula interna do Bolso tem.

Não tem como eles ficarem assistindo o Mourão se vendendo como moderado e não ficarem minimamente preocupados, até porque eles sabem que a linha que separa o Bolsonaro de um impeachment é muito mais tênue do que jamais foi.

Se o Bolsonaro fizer muita merda seguida, principalmente na economia, basta só o Mourão falar que faria um governo predominantemente civil/técnico, com alguns poucos militares que o Bolso roda.
 
Oct 27, 2017
7,134
Somewhere South


SphericalImaginativeAnemonecrab-size_restricted.gif


Essa pedra foi cantada lá atrás. Precisava ser muito cego pra não ver que esse sempre foi o objetivo do Moro.
 

Favi

One Winged Slayer
Member
Oct 25, 2017
1,966
Até porque essa era a única explicação possível para ele ter aceitado esse cargo.
 

Sblargh

Member
Oct 25, 2017
3,926
Hoje briguei com uma professora bolsominion na sala dos professores.
O cara do sindicato foi lá falar do 15 de Maio, os outros professores pareciam preocupados com a reforma da previdência e eu disse "a gente tem que ir pra rua porque essa reforma só não passou ainda porque o presidente é idiota, se ele não fosse idiota já teria passado, então tem que ter a pressão".

E a moça se levantou "NÃO CHAME MEU PRESIDENTE DE IDIOTA" e começou a me xingar mesmo, dizendo que eu era um vagabundo de 33 anos que nunca trabalhou, que é por isso que eu tô na merda, que filosofia não serve pra nada. Tudo que você vê na internet, ao vivo. Falou mal de Paulo Freire, que o que o PT fez durante x anos, que falta hierarquia e autoridade na escola.

Eu defendi os pontos, exaltado, claro, mas defendi, que achava que falta a escola ser mais livre, que o nosso esquema é um autoritarismo sem autoridade, que não tem nada de Paulo Freire, a gente fica na frente da aula discursando para quem está parado lá passivo, só que a gente não tem autoridade, então eles não respeitam mesmo.
E aí eu disse que mais autoritarismo só levaria à grande parte deles nem virem pra escola, que eles nem entrariam na escola. Aí ela xingou a USP e outra professora lá que também fez USP me defendeu, então ficamos os dois contra ela.

Mas foi feio. Chorei muito quando cheguei em casa de nervoso. Não consegui comer até agora, meu estômago um caco. Vocês acham isso ruim na internet? Nunca queiram uma pessoa olhando pra sua cara berrando que você é um vagabundo que tomara que fique desempregado porque o que você leciona não presta pra nada. Ela disse "não tô nem aí pra filosofia" e eu respondi "é óbvio que não, né?" e em determinado momento da rant ela dizia que falta moral, que a gente não passa moralidade pros alunos. E eu fui: "o que é moralidade pra você? Homossexualismo?" e ela respondeu "não só isso" e eu fui "então também isso, né? O que moralidade tem a ver com homossexualismo?"

Aí ela voltou a xingar o PT e "vocês nesses 16 anos" que destruíram o país, etc e tal e começou uma rant aleatória CONTRA PROFESSORES sendo ela professora NA SALA DOS PROFESSORES. E eu disse "como você não se vê no espelho quando diz isso? Você também é professora." e ela se encheu de orgulho pra falar que não pisava na sala de aula há 12 anos, eu perguntei o que ela fazia ali e ela falou que graças à Deus e Jesus logo vai sair desse inferno e aí eu fui retórico bobão e disse "Não enche a boca pra falar de Jesus que ele foi torturado e você apóia torturador".

Aí a outra professora uspiana me explicou que ela declarou algum problema físico em 2009 e desde então está afastada da sala de aula, só vai pra escola pras reuniões sobre pedagogia. Mas-né: funcionária pública recebendo há mais de década sem trabalhar e xingando todas as instituições que garantem essa vida pra ela, dando graças ao deus bizarro e medonho dela.

Estou muito nervoso. Muito. Não consigo comer, o estômago não aceita. Na hora eu ergui a voz, mas acho que me controlei bem, não a ofendi da forma que ela me ofendeu várias vezes, defendi a filosofia, defendi a USP, defendi uma educação mais libertária e defendi que por pior que seja o ensino atualmente, realizamos o movimento correto em colocar alunos dentro da escola, pois ela claramente se mostrou a favor de expulsar à torto e direito todo mundo que ela chama de vagabundo.
Mas em casa, bicho, em casa eu desabei. Gritava pra minha mãe que eu não comecei o curso de filosofia esperando que fosse dar aula num país que um moleque de 14 anos pode ser convencido pelo pai ou pela internet que eu sou o inimigo e me dar um tiro na cara. Que esse ódio todo é um pesadelo.

Eu sou branco, homem, cis. Eu tiro meu chapéu fodido pra quem sofre qualquer tipo de discriminação nessa sociedade porque bicho, eu tô sentindo um gostinho só e dias como hoje são foda. É difícil mesmo. Essa noção de que a sociedade te odeia e que quem tá no poder ficaria feliz com tua morte, que tem gente por aí que acredita no seu extermínio.

O ódio com que ela falava de mim, sem nunca me conhecer, sem nem saber meu nome, nunca falei com ela, essas informações de que eu tenho 33 anos anos, fiz usp, tenho mestrado, essas coisas ela pegou de ficar ouvindo, acumulando raiva provavelmente, de conversas com outros professores. E aí ela despejou tudo de uma vez, uma rant mesmo, um fluxo de consciência do mal onde eu era o demônio responsável por todos os males.

No fim indo embora, o que eu consegui mandar foi um "o seu político de estimação não idolatrou o Figuereiro, idolatrou o torturador". E é isso.
A outra professora me consolou um pouco, falou nessa linguagem mais simples que essa provavelmente tinha "problema mental". Não acho. Não tem diagnóstico particular não. É uma doença social. É raiva mesmo. Raiva que ela aprendeu. Ressentimento que criaram nela. Ódio contra a universidade pública, contra filosofia, contra todo mundo que a teoria de conspiração mais recente diz que é responsável pela vida dela ser uma merda.

A vida de todo mundo é uma merda, bicho. A minha não é por culpa dela e a dela não é por culpa minha.
Falei isso pra minha mãe, chorando, histérico, mas nesse momento me vem muito como verdade. Esse ódio todo não se dissipa. A pessoa não aprende assim a odiar alguém e ter alguém como inimigo só pra depois passar, sabe? Isso não é eu defendendo o FHC e ela o Lula. Não é nem eu defendendo o impeachment da Dilma, que pessoal aqui lembra que eu fiz.
Isso é raiva. É desejo de eliminação.

Ou esse pessoal é desmoralizado e volta pra sarjeta ou isso não vai acabar bem porque essa raiva não vai passar. Eles querem levar isso às últimas consequências.
-
Pior que hoje eu dei uma aula boa, passei pra eles um texto do Locke, veja só, pai do liberalismo, fizeram, estava lendo e me surpreendi positivamente com algumas redações. Um dia que eu saí animado da sala de aula.
Que merda.
 
Last edited:

Platy

Member
Oct 25, 2017
27,618
Brazil
Vamos ao giro de noticias !





Além do afastamento de sigilo de Flávio e seu ex-assessor Queiroz, também terão suas informações bancárias averiguadas a mulher de Flávio, Fernanda Bolsonaro, a empresa de ambos, Bolsotini Chocolates e Café Ltda, as duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, e a mulher do ex-assessor, Marcia.

o que significa que

 

ODD

Member
Oct 25, 2017
6,222
Hoje briguei com uma professora bolsominion na sala dos professores.
O cara do sindicato foi lá falar do 15 de Maio, os outros professores pareciam preocupados com a reforma da previdência e eu disse "a gente tem que ir pra rua porque essa reforma só não passou ainda porque o presidente é idiota, se ele não fosse idiota já teria passado, então tem que ter a pressão".

E a moça se levantou "NÃO CHAME MEU PRESIDENTE DE IDIOTA" e começou a me xingar mesmo, dizendo que eu era um vagabundo de 33 anos que nunca trabalhou, que é por isso que eu tô na merda, que filosofia não serve pra nada. Tudo que você vê na internet, ao vivo. Falou mal de Paulo Freire, que o que o PT fez durante x anos, que falta hierarquia e autoridade na escola.

Eu defendi os pontos, exaltado, claro, mas defendi, que achava que falta a escola ser mais livre, que o nosso esquema é um autoritarismo sem autoridade, que não tem nada de Paulo Freire, a gente fica na frente da aula discursando para quem está parado lá passivo, só que a gente não tem autoridade, então eles não respeitam mesmo.
E aí eu disse que mais autoritarismo só levaria à grande parte deles nem virem pra escola, que eles nem entrariam na escola. Aí ela xingou a USP e outra professora lá que também fez USP me defendeu, então ficamos os dois contra ela.

Mas foi feio. Chorei muito quando cheguei em casa de nervoso. Não consegui comer até agora, meu estômago um caco. Vocês acham isso ruim na internet? Nunca queiram uma pessoa olhando pra sua cara berrando que você é um vagabundo que tomara que fique desempregado porque o que você leciona não presta pra nada. Ela disse "não tô nem aí pra filosofia" e eu respondi "é óbvio que não, né?" e em determinado momento da rant ela dizia que falta moral, que a gente não passa moralidade pros alunos. E eu fui: "o que é moralidade pra você? Homossexualismo?" e ela respondeu "não só isso" e eu fui "então também isso, né? O que moralidade tem a ver com homossexualismo?"

Aí ela voltou a xingar o PT e "vocês nesses 16 anos" que destruíram o país, etc e tal e começou uma rant aleatória CONTRA PROFESSORES sendo ela professora NA SALA DOS PROFESSORES. E eu disse "como você não se vê no espelho quando diz isso? Você também é professora." e ela se encheu de orgulho pra falar que não pisava na sala de aula há 12 anos, eu perguntei o que ela fazia ali e ela falou que graças à Deus e Jesus logo vai sair desse inferno e aí eu fui retórico bobão e disse "Não enche a boca pra falar de Jesus que ele foi torturado e você apóia torturador".

Aí a outra professora uspiana me explicou que ela declarou algum problema físico em 2009 e desde então está afastada da sala de aula, só vai pra escola pras reuniões sobre pedagogia. Mas-né: funcionária pública recebendo há mais de década sem trabalhar e xingando todas as instituições que garantem essa vida pra ela, dando graças ao deus bizarro e medonho dela.

Estou muito nervoso. Muito. Não consigo comer, o estômago não aceita. Na hora eu ergui a voz, mas acho que me controlei bem, não a ofendi da forma que ela me ofendeu várias vezes, defendi a filosofia, defendi a USP, defendi uma educação mais libertária e defendi que por pior que seja o ensino atualmente, realizamos o movimento correto em colocar alunos dentro da escola, pois ela claramente se mostrou a favor de expulsar à torto e direito todo mundo que ela chama de vagabundo.
Mas em casa, bicho, em casa eu desabei. Gritava pra minha mãe que eu não comecei o curso de filosofia esperando que fosse dar aula num país que um moleque de 14 anos pode ser convencido pelo pai ou pela internet que eu sou o inimigo e me dar um tiro na cara. Que esse ódio todo é um pesadelo.

Eu sou branco, homem, cis. Eu tiro meu chapéu fodido pra quem sofre qualquer tipo de discriminação nessa sociedade porque bicho, eu tô sentindo um gostinho só e dias como hoje são foda. É difícil mesmo. Essa noção de que a sociedade te odeia e que quem tá no poder ficaria feliz com tua morte, que tem gente por aí que acredita no seu extermínio.

O ódio com que ela falava de mim, sem nunca me conhecer, sem nem saber meu nome, nunca falei com ela, essas informações de que eu tenho 33 anos anos, fiz usp, tenho mestrado, essas coisas ela pegou de ficar ouvindo, acumulando raiva provavelmente, de conversas com outros professores. E aí ela despejou tudo de uma vez, uma rant mesmo, um fluxo de consciência do mal onde eu era o demônio responsável por todos os males.

No fim indo embora, o que eu consegui mandar foi um "o seu político de estimação não idolatrou o Figuereiro, idolatrou o torturador". E é isso.
A outra professora me consolou um pouco, falou nessa linguagem mais simples que essa provavelmente tinha "problema mental". Não acho. Não tem diagnóstico particular não. É uma doença social. É raiva mesmo. Raiva que ela aprendeu. Ressentimento que criaram nela. Ódio contra a universidade pública, contra filosofia, contra todo mundo que a teoria de conspiração mais recente diz que é responsável pela vida dela ser uma merda.

A vida de todo mundo é uma merda, bicho. A minha não é por culpa dela e a dela não é por culpa minha.
Falei isso pra minha mãe, chorando, histérico, mas nesse momento me vem muito como verdade. Esse ódio todo não se dissipa. A pessoa não aprende assim a odiar alguém e ter alguém como inimigo só pra depois passar, sabe? Isso não é eu defendendo o FHC e ela o Lula. Não é nem eu defendendo o impeachment da Dilma, que pessoal aqui lembra que eu fiz.
Isso é raiva. É desejo de eliminação.

Ou esse pessoal é desmoralizado e volta pra sarjeta ou isso não vai acabar bem porque essa raiva não vai passar. Eles querem levar isso às últimas consequências.
-
Pior que hoje eu dei uma aula boa, passei pra eles um texto do Locke, veja só, pai do liberalismo, fizeram, estava lendo e me surpreendi positivamente com algumas redações. Um dia que eu saí animado da sala de aula.
Que merda.
Caralho, bicho, se eu tivesse aí eu te daria um abraço. Mas se serve de consolo, considere que ela era só uma contra todos os outros professores que estavam lá.
 

TarzanUSP

Member
May 12, 2019
131
Ôoo meus irmão br, mudando o assunto sobre nossa triste política, preciso de uma ajuda.

Vou fazer um evento na minha universidade que seria pra trazer a reflexão sobre jogos como meio de impacto e inclusão social. Vai ter uma palestra e depois eles vão poder jogar até morrer lol (GameNight). Tipo, desde aqueles jogos que implementam alguma coisa no sistema pra ajudar pessoas até jogos que trabalham com temas de impacto. Vou dar exemplos do que tinha pensado.

Jogos com implementações no sistema:

Super Mario Odyssey - Assist Mode: I've read some cases of parents really happy that their sons with less than 5 y.o. completed Mario. Mario Kart 8 Deluxe - Steering Mode: Practically a similar case to SMO. Splatoon 2 - Color lock: For Color Blind people.

Jogos que trabalham com temas de impacto:

Life is Strange - Bullying, LGBT. Celeste - Depression. Hellblade: Senua's Sacrifice - Psychosis. Gone Home - LGBT. Orwell - Surveillance issues. That Dragon, Cancer - The name says for itself :c

Tão em inglês porque tava tentando postar em alguns outros lugares. Queria postar aqui no ERA, que acho o local mais adequado pra perguntar kk, mas acabei de criar conta e não posso criar tópico t.t. Deem exemplos pls :)
 

ODD

Member
Oct 25, 2017
6,222
Ôoo meus irmão br, mudando o assunto sobre nossa triste política, preciso de uma ajuda.

Vou fazer um evento na minha universidade que seria pra trazer a reflexão sobre jogos como meio de impacto e inclusão social. Vai ter uma palestra e depois eles vão poder jogar até morrer lol (GameNight). Tipo, desde aqueles jogos que implementam alguma coisa no sistema pra ajudar pessoas até jogos que trabalham com temas de impacto. Vou dar exemplos do que tinha pensado.

Jogos com implementações no sistema:

Super Mario Odyssey - Assist Mode: I've read some cases of parents really happy that their sons with less than 5 y.o. completed Mario. Mario Kart 8 Deluxe - Steering Mode: Practically a similar case to SMO. Splatoon 2 - Color lock: For Color Blind people.

Jogos que trabalham com temas de impacto:

Life is Strange - Bullying, LGBT. Celeste - Depression. Hellblade: Senua's Sacrifice - Psychosis. Gone Home - LGBT. Orwell - Surveillance issues. That Dragon, Cancer - The name says for itself :c

Tão em inglês porque tava tentando postar em alguns outros lugares. Queria postar aqui no ERA, que acho o local mais adequado pra perguntar kk, mas acabei de criar conta e não posso criar tópico t.t. Deem exemplos pls :)
Talvez algum jogo de grand strategy, tipo Civilization, pra falar sobre diferentes tipos de política. Um Cities Skylines pra falar sobre urbanismo. This War of Mine pra falar sobre a a guerra sob o ponto de vista das pessoas afetadas por ela, e não pelos combatentes (como acontece nos jogos de tiro).
 

NSESN

▲ Legend ▲
Member
Oct 25, 2017
25,298
Hoje briguei com uma professora bolsominion na sala dos professores.
O cara do sindicato foi lá falar do 15 de Maio, os outros professores pareciam preocupados com a reforma da previdência e eu disse "a gente tem que ir pra rua porque essa reforma só não passou ainda porque o presidente é idiota, se ele não fosse idiota já teria passado, então tem que ter a pressão".

E a moça se levantou "NÃO CHAME MEU PRESIDENTE DE IDIOTA" e começou a me xingar mesmo, dizendo que eu era um vagabundo de 33 anos que nunca trabalhou, que é por isso que eu tô na merda, que filosofia não serve pra nada. Tudo que você vê na internet, ao vivo. Falou mal de Paulo Freire, que o que o PT fez durante x anos, que falta hierarquia e autoridade na escola.

Eu defendi os pontos, exaltado, claro, mas defendi, que achava que falta a escola ser mais livre, que o nosso esquema é um autoritarismo sem autoridade, que não tem nada de Paulo Freire, a gente fica na frente da aula discursando para quem está parado lá passivo, só que a gente não tem autoridade, então eles não respeitam mesmo.
E aí eu disse que mais autoritarismo só levaria à grande parte deles nem virem pra escola, que eles nem entrariam na escola. Aí ela xingou a USP e outra professora lá que também fez USP me defendeu, então ficamos os dois contra ela.

Mas foi feio. Chorei muito quando cheguei em casa de nervoso. Não consegui comer até agora, meu estômago um caco. Vocês acham isso ruim na internet? Nunca queiram uma pessoa olhando pra sua cara berrando que você é um vagabundo que tomara que fique desempregado porque o que você leciona não presta pra nada. Ela disse "não tô nem aí pra filosofia" e eu respondi "é óbvio que não, né?" e em determinado momento da rant ela dizia que falta moral, que a gente não passa moralidade pros alunos. E eu fui: "o que é moralidade pra você? Homossexualismo?" e ela respondeu "não só isso" e eu fui "então também isso, né? O que moralidade tem a ver com homossexualismo?"

Aí ela voltou a xingar o PT e "vocês nesses 16 anos" que destruíram o país, etc e tal e começou uma rant aleatória CONTRA PROFESSORES sendo ela professora NA SALA DOS PROFESSORES. E eu disse "como você não se vê no espelho quando diz isso? Você também é professora." e ela se encheu de orgulho pra falar que não pisava na sala de aula há 12 anos, eu perguntei o que ela fazia ali e ela falou que graças à Deus e Jesus logo vai sair desse inferno e aí eu fui retórico bobão e disse "Não enche a boca pra falar de Jesus que ele foi torturado e você apóia torturador".

Aí a outra professora uspiana me explicou que ela declarou algum problema físico em 2009 e desde então está afastada da sala de aula, só vai pra escola pras reuniões sobre pedagogia. Mas-né: funcionária pública recebendo há mais de década sem trabalhar e xingando todas as instituições que garantem essa vida pra ela, dando graças ao deus bizarro e medonho dela.

Estou muito nervoso. Muito. Não consigo comer, o estômago não aceita. Na hora eu ergui a voz, mas acho que me controlei bem, não a ofendi da forma que ela me ofendeu várias vezes, defendi a filosofia, defendi a USP, defendi uma educação mais libertária e defendi que por pior que seja o ensino atualmente, realizamos o movimento correto em colocar alunos dentro da escola, pois ela claramente se mostrou a favor de expulsar à torto e direito todo mundo que ela chama de vagabundo.
Mas em casa, bicho, em casa eu desabei. Gritava pra minha mãe que eu não comecei o curso de filosofia esperando que fosse dar aula num país que um moleque de 14 anos pode ser convencido pelo pai ou pela internet que eu sou o inimigo e me dar um tiro na cara. Que esse ódio todo é um pesadelo.

Eu sou branco, homem, cis. Eu tiro meu chapéu fodido pra quem sofre qualquer tipo de discriminação nessa sociedade porque bicho, eu tô sentindo um gostinho só e dias como hoje são foda. É difícil mesmo. Essa noção de que a sociedade te odeia e que quem tá no poder ficaria feliz com tua morte, que tem gente por aí que acredita no seu extermínio.

O ódio com que ela falava de mim, sem nunca me conhecer, sem nem saber meu nome, nunca falei com ela, essas informações de que eu tenho 33 anos anos, fiz usp, tenho mestrado, essas coisas ela pegou de ficar ouvindo, acumulando raiva provavelmente, de conversas com outros professores. E aí ela despejou tudo de uma vez, uma rant mesmo, um fluxo de consciência do mal onde eu era o demônio responsável por todos os males.

No fim indo embora, o que eu consegui mandar foi um "o seu político de estimação não idolatrou o Figuereiro, idolatrou o torturador". E é isso.
A outra professora me consolou um pouco, falou nessa linguagem mais simples que essa provavelmente tinha "problema mental". Não acho. Não tem diagnóstico particular não. É uma doença social. É raiva mesmo. Raiva que ela aprendeu. Ressentimento que criaram nela. Ódio contra a universidade pública, contra filosofia, contra todo mundo que a teoria de conspiração mais recente diz que é responsável pela vida dela ser uma merda.

A vida de todo mundo é uma merda, bicho. A minha não é por culpa dela e a dela não é por culpa minha.
Falei isso pra minha mãe, chorando, histérico, mas nesse momento me vem muito como verdade. Esse ódio todo não se dissipa. A pessoa não aprende assim a odiar alguém e ter alguém como inimigo só pra depois passar, sabe? Isso não é eu defendendo o FHC e ela o Lula. Não é nem eu defendendo o impeachment da Dilma, que pessoal aqui lembra que eu fiz.
Isso é raiva. É desejo de eliminação.

Ou esse pessoal é desmoralizado e volta pra sarjeta ou isso não vai acabar bem porque essa raiva não vai passar. Eles querem levar isso às últimas consequências.
-
Pior que hoje eu dei uma aula boa, passei pra eles um texto do Locke, veja só, pai do liberalismo, fizeram, estava lendo e me surpreendi positivamente com algumas redações. Um dia que eu saí animado da sala de aula.
Que merda.
Cara continua o que você tá fazendo, não deixa ninguem que sabe menos de filosofia que você querer mudar sua opinião sobre o quão util ela é
O preconceito que filosofia e sociologia sofrem no brasil é muito estupido. Confesso que nunca tive um professor de sociologia muito bom mas eu tive um de filosofia que foi otimo e com o que aprendi na materia me ajudou em outras materias e na vida pessoal.
 

Sblargh

Member
Oct 25, 2017
3,926
Ôoo meus irmão br, mudando o assunto sobre nossa triste política, preciso de uma ajuda.

Vou fazer um evento na minha universidade que seria pra trazer a reflexão sobre jogos como meio de impacto e inclusão social. Vai ter uma palestra e depois eles vão poder jogar até morrer lol (GameNight). Tipo, desde aqueles jogos que implementam alguma coisa no sistema pra ajudar pessoas até jogos que trabalham com temas de impacto. Vou dar exemplos do que tinha pensado.

Jogos com implementações no sistema:

Super Mario Odyssey - Assist Mode: I've read some cases of parents really happy that their sons with less than 5 y.o. completed Mario. Mario Kart 8 Deluxe - Steering Mode: Practically a similar case to SMO. Splatoon 2 - Color lock: For Color Blind people.

Jogos que trabalham com temas de impacto:

Life is Strange - Bullying, LGBT. Celeste - Depression. Hellblade: Senua's Sacrifice - Psychosis. Gone Home - LGBT. Orwell - Surveillance issues. That Dragon, Cancer - The name says for itself :c

Tão em inglês porque tava tentando postar em alguns outros lugares. Queria postar aqui no ERA, que acho o local mais adequado pra perguntar kk, mas acabei de criar conta e não posso criar tópico t.t. Deem exemplos pls :)

Spec Ops: The Line e Far Cry 2 são ótimos jogos sobre jogos de guerra.
Spec Ops é sobre a (falta de) escolha quando se trata de jogos baseados em violência e aí como isso possivelmente nos afeta fora dos jogos e Far Cry 2 é a anti-fantasia de poder, onde você nunca conquista território, nunca se livra da malária, suas armas sempre travam, os inimigos sempre reaparecem e como isso se liga ao tema de ser um mercenário estrangeiro na África, mais uma vez, se relacionando com o mundo apenas através da violência.
 

Platy

Member
Oct 25, 2017
27,618
Brazil
Ôoo meus irmão br, mudando o assunto sobre nossa triste política, preciso de uma ajuda.

Vou fazer um evento na minha universidade que seria pra trazer a reflexão sobre jogos como meio de impacto e inclusão social. Vai ter uma palestra e depois eles vão poder jogar até morrer lol (GameNight). Tipo, desde aqueles jogos que implementam alguma coisa no sistema pra ajudar pessoas até jogos que trabalham com temas de impacto. Vou dar exemplos do que tinha pensado.

Jogos com implementações no sistema:

Super Mario Odyssey - Assist Mode: I've read some cases of parents really happy that their sons with less than 5 y.o. completed Mario. Mario Kart 8 Deluxe - Steering Mode: Practically a similar case to SMO. Splatoon 2 - Color lock: For Color Blind people.

Jogos que trabalham com temas de impacto:

Life is Strange - Bullying, LGBT. Celeste - Depression. Hellblade: Senua's Sacrifice - Psychosis. Gone Home - LGBT. Orwell - Surveillance issues. That Dragon, Cancer - The name says for itself :c

Tão em inglês porque tava tentando postar em alguns outros lugares. Queria postar aqui no ERA, que acho o local mais adequado pra perguntar kk, mas acabei de criar conta e não posso criar tópico t.t. Deem exemplos pls :)

Pega uns com dedos brasileiros ... o Celeste por exemplo entra tanto no assist mode quanto os temas que trata.
Rainy Days da Thais Weller (metade da Joymasher) é sobre depressão, o Festa Estranha é um jogo brasileiro que ta até numa exposição de jogos lgbt na alemanha =D

...o gone home ser lgbt é meio spoiler =x

e tem o The MISSING: J.J. Macfield and the Island of Memories que é todos os temas de impacto juntos xD
 

SoundCheck

Avenger
Oct 27, 2017
2,489
Ôoo meus irmão br, mudando o assunto sobre nossa triste política, preciso de uma ajuda.

Vou fazer um evento na minha universidade que seria pra trazer a reflexão sobre jogos como meio de impacto e inclusão social. Vai ter uma palestra e depois eles vão poder jogar até morrer lol (GameNight). Tipo, desde aqueles jogos que implementam alguma coisa no sistema pra ajudar pessoas até jogos que trabalham com temas de impacto. Vou dar exemplos do que tinha pensado.

Jogos com implementações no sistema:

Super Mario Odyssey - Assist Mode: I've read some cases of parents really happy that their sons with less than 5 y.o. completed Mario. Mario Kart 8 Deluxe - Steering Mode: Practically a similar case to SMO. Splatoon 2 - Color lock: For Color Blind people.

Jogos que trabalham com temas de impacto:

Life is Strange - Bullying, LGBT. Celeste - Depression. Hellblade: Senua's Sacrifice - Psychosis. Gone Home - LGBT. Orwell - Surveillance issues. That Dragon, Cancer - The name says for itself :c

Tão em inglês porque tava tentando postar em alguns outros lugares. Queria postar aqui no ERA, que acho o local mais adequado pra perguntar kk, mas acabei de criar conta e não posso criar tópico t.t. Deem exemplos pls :)

Papers please - Imigração, Segurança Nacional
This war of Mine - Guerra
The Stanley Parable - Metanarrativa
BioShock 1 e Infinite - Livre-arbitrio, Desigualdade, Exclusão social, preconceito, luta de classes
 

Tomasoares

Member
Oct 28, 2017
4,506
Hoje briguei com uma professora bolsominion na sala dos professores.
O cara do sindicato foi lá falar do 15 de Maio, os outros professores pareciam preocupados com a reforma da previdência e eu disse "a gente tem que ir pra rua porque essa reforma só não passou ainda porque o presidente é idiota, se ele não fosse idiota já teria passado, então tem que ter a pressão".

E a moça se levantou "NÃO CHAME MEU PRESIDENTE DE IDIOTA" e começou a me xingar mesmo, dizendo que eu era um vagabundo de 33 anos que nunca trabalhou, que é por isso que eu tô na merda, que filosofia não serve pra nada. Tudo que você vê na internet, ao vivo. Falou mal de Paulo Freire, que o que o PT fez durante x anos, que falta hierarquia e autoridade na escola.

Eu defendi os pontos, exaltado, claro, mas defendi, que achava que falta a escola ser mais livre, que o nosso esquema é um autoritarismo sem autoridade, que não tem nada de Paulo Freire, a gente fica na frente da aula discursando para quem está parado lá passivo, só que a gente não tem autoridade, então eles não respeitam mesmo.
E aí eu disse que mais autoritarismo só levaria à grande parte deles nem virem pra escola, que eles nem entrariam na escola. Aí ela xingou a USP e outra professora lá que também fez USP me defendeu, então ficamos os dois contra ela.

Mas foi feio. Chorei muito quando cheguei em casa de nervoso. Não consegui comer até agora, meu estômago um caco. Vocês acham isso ruim na internet? Nunca queiram uma pessoa olhando pra sua cara berrando que você é um vagabundo que tomara que fique desempregado porque o que você leciona não presta pra nada. Ela disse "não tô nem aí pra filosofia" e eu respondi "é óbvio que não, né?" e em determinado momento da rant ela dizia que falta moral, que a gente não passa moralidade pros alunos. E eu fui: "o que é moralidade pra você? Homossexualismo?" e ela respondeu "não só isso" e eu fui "então também isso, né? O que moralidade tem a ver com homossexualismo?"

Aí ela voltou a xingar o PT e "vocês nesses 16 anos" que destruíram o país, etc e tal e começou uma rant aleatória CONTRA PROFESSORES sendo ela professora NA SALA DOS PROFESSORES. E eu disse "como você não se vê no espelho quando diz isso? Você também é professora." e ela se encheu de orgulho pra falar que não pisava na sala de aula há 12 anos, eu perguntei o que ela fazia ali e ela falou que graças à Deus e Jesus logo vai sair desse inferno e aí eu fui retórico bobão e disse "Não enche a boca pra falar de Jesus que ele foi torturado e você apóia torturador".

Aí a outra professora uspiana me explicou que ela declarou algum problema físico em 2009 e desde então está afastada da sala de aula, só vai pra escola pras reuniões sobre pedagogia. Mas-né: funcionária pública recebendo há mais de década sem trabalhar e xingando todas as instituições que garantem essa vida pra ela, dando graças ao deus bizarro e medonho dela.

Estou muito nervoso. Muito. Não consigo comer, o estômago não aceita. Na hora eu ergui a voz, mas acho que me controlei bem, não a ofendi da forma que ela me ofendeu várias vezes, defendi a filosofia, defendi a USP, defendi uma educação mais libertária e defendi que por pior que seja o ensino atualmente, realizamos o movimento correto em colocar alunos dentro da escola, pois ela claramente se mostrou a favor de expulsar à torto e direito todo mundo que ela chama de vagabundo.
Mas em casa, bicho, em casa eu desabei. Gritava pra minha mãe que eu não comecei o curso de filosofia esperando que fosse dar aula num país que um moleque de 14 anos pode ser convencido pelo pai ou pela internet que eu sou o inimigo e me dar um tiro na cara. Que esse ódio todo é um pesadelo.

Eu sou branco, homem, cis. Eu tiro meu chapéu fodido pra quem sofre qualquer tipo de discriminação nessa sociedade porque bicho, eu tô sentindo um gostinho só e dias como hoje são foda. É difícil mesmo. Essa noção de que a sociedade te odeia e que quem tá no poder ficaria feliz com tua morte, que tem gente por aí que acredita no seu extermínio.

O ódio com que ela falava de mim, sem nunca me conhecer, sem nem saber meu nome, nunca falei com ela, essas informações de que eu tenho 33 anos anos, fiz usp, tenho mestrado, essas coisas ela pegou de ficar ouvindo, acumulando raiva provavelmente, de conversas com outros professores. E aí ela despejou tudo de uma vez, uma rant mesmo, um fluxo de consciência do mal onde eu era o demônio responsável por todos os males.

No fim indo embora, o que eu consegui mandar foi um "o seu político de estimação não idolatrou o Figuereiro, idolatrou o torturador". E é isso.
A outra professora me consolou um pouco, falou nessa linguagem mais simples que essa provavelmente tinha "problema mental". Não acho. Não tem diagnóstico particular não. É uma doença social. É raiva mesmo. Raiva que ela aprendeu. Ressentimento que criaram nela. Ódio contra a universidade pública, contra filosofia, contra todo mundo que a teoria de conspiração mais recente diz que é responsável pela vida dela ser uma merda.

A vida de todo mundo é uma merda, bicho. A minha não é por culpa dela e a dela não é por culpa minha.
Falei isso pra minha mãe, chorando, histérico, mas nesse momento me vem muito como verdade. Esse ódio todo não se dissipa. A pessoa não aprende assim a odiar alguém e ter alguém como inimigo só pra depois passar, sabe? Isso não é eu defendendo o FHC e ela o Lula. Não é nem eu defendendo o impeachment da Dilma, que pessoal aqui lembra que eu fiz.
Isso é raiva. É desejo de eliminação.

Ou esse pessoal é desmoralizado e volta pra sarjeta ou isso não vai acabar bem porque essa raiva não vai passar. Eles querem levar isso às últimas consequências.
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Pior que hoje eu dei uma aula boa, passei pra eles um texto do Locke, veja só, pai do liberalismo, fizeram, estava lendo e me surpreendi positivamente com algumas redações. Um dia que eu saí animado da sala de aula.
Que merda.

Putz, sinto muito por ter passado por isso :/

Discutir política com gente desequilibrada é muito ruim, e sei como é quando a pessoa tem esse "ódio" incrustado nela. No meu "universo" seria os meus pais e meus tios paternos. No caso da minha mãe e uma das minhas tias seria mais puxado pra esquerda (diria até petismo mesmo), minha outra tia puxado pro bolsonarismo, já o meu pai é mais puxado pro trabalhismo rsrs (aka PDT). Mas sempre que eles puxam o assunto dá pra perceber que eles falam com ódio e exaltação, xingando o outro lado e colocando todo mundo "do lado oposto" no mesmo grupo, e ninguém quer ouvir e analisar, quer só gritar mesmo. Mas, putz, tenho que concordar que essa turma bolsonarista exaltada é burra demais pqp.

Aprendi a ouvir e procurar não me envolver muito nem tentá-los a convencer eles de nada, porque senão sou xingado até não poder mais (o que é pior quando se trata dos pais), mas isso é porque em meio familiar dá pra fazer isso, numa situação dessa é bem mais complicado...
 
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Sblargh

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Oct 25, 2017
3,926
Os bolsominions elegeram como inimigo do dia (tem que ter uma central coordenando isso, não é possível, são as mesmas mensagens repetidas nos mesmos dias) o "centrão", com fotos do PSDB. Estão com raiva do Dória por algum motivo e culpando principalmente Rodrigo Maia por tudo estar dando errado.

É lindo. É o paraíso. É o melhor dos cenários dadas as circunstâncias.
Uma boa movimentação nas ruas hoje e o congresso pode escolher justamente a defesa da educação (que é um valor universal) pra fazer oposição ao Bolsonaro.

De muitas maneiras, o bolsonarismo é o maior aliado contra o bolsonarismo.
-
Era só o Bolsonaro sentar pra conversar com o Maia e ele teria tudo que quisesse de mão beijada. Não creio em Deus, mas tenho rezado todo dia pra que ele jamais perceba isso.
 

Sblargh

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Oct 25, 2017
3,926

Delicioso.
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https://www.youtube.com/watch?v=_coXTyIoodw

Delicioso [2]
Capitão Wagner, aliadíssimo do governo, putaço com Bolsonaro porque viu o presidente, na frente dele, ligar pro ministro da educação e cancelar os cortes, pra depois voltar a atrás e fazer a brincadeirinha que ele ama que é afirmar fake news.
Só que dessa vez não foi um vazamento pra uma jornalista que preza por manter suas fontes sigilosas, foi o próprio deputado falando, na cara dura, que ou o Bolsonaro mentiu ou alguém desobedeceu o presidente e ficou por isso mesmo.
 
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Oct 27, 2017
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Somewhere South
Bozo brincando de disse-não-disse a là Trump, esquecendo que lá a situação é bipartidária e que o partido dele nunca vai retirar o apoio, enquanto aqui o buraco é bem mais embaixo.
 

Tomasoares

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Oct 28, 2017
4,506
Os bolsominions elegeram como inimigo do dia (tem que ter uma central coordenando isso, não é possível, são as mesmas mensagens repetidas nos mesmos dias) o "centrão", com fotos do PSDB. Estão com raiva do Dória por algum motivo e culpando principalmente Rodrigo Maia por tudo estar dando errado.

É lindo. É o paraíso. É o melhor dos cenários dadas as circunstâncias.
Uma boa movimentação nas ruas hoje e o congresso pode escolher justamente a defesa da educação (que é um valor universal) pra fazer oposição ao Bolsonaro.

De muitas maneiras, o bolsonarismo é o maior aliado contra o bolsonarismo.
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Era só o Bolsonaro sentar pra conversar com o Maia e ele teria tudo que quisesse de mão beijada. Não creio em Deus, mas tenho rezado todo dia pra que ele jamais perceba isso.

Governo mais incompetente da face da terra, e quando falo isso pra quem apoia o bolsonaro, eles retrucam "culpa da mídia que dá mais foco pro carlos e olavo do que realmente merecem" ou "cobram do governo mas não do congresso corrupto". Seguindo esse caminho vai cair muito rápido.
 

Old Luke

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Jul 20, 2018
493
Eu não vejo nada de errado de partidos participarem de manifestações, mas que dá uma raivinha do PT metendo um Lula Livre em qualquer coisa, isso dá.

Não tem munição mais fácil pra descreditar a manifestação que isso.
 

TimeFire

Avenger
Nov 26, 2017
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Brazil
Eu não vejo nada de errado de partidos participarem de manifestações, mas que dá uma raivinha do PT metendo um Lula Livre em qualquer coisa, isso dá.

Não tem munição mais fácil pra descreditar a manifestação que isso.

Isso é só uma consequência do centro e da direita do Brasil não terem absolutamente nenhuma voz em nada que não diz respeito a eles mesmos. Se literalmente qualquer partido tivesse falado alguma coisa dava pra conversar sobre isso, mas acabou que a pauta da educação caiu completamente na esquerda.

Mas a parte da manifestação que era partidária era de longe a minoria, você pode só ignorar e gritar pela educação, que era o motivo real da maioria estar lá. Não descredita em nada.
 

Sblargh

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Oct 25, 2017
3,926
Me incomoda também, mas como dito acima, é o natural. O Bolsonaro dá de presente a pauta universal da educação para seus adversários políticos e é pra eles, especialmente o PT, que foi ameaçado de "ir pra ponta da praia", ser fuzilado, ser extinto, etc,; ficar em casa?
Nah, tem que ir pro pau mesmo. Aliás, acho que o PT está indo pouco pro pau.
Na Paulista hoje eles estavam chamando bastante pra uma greve geral no próximo dia 14. Eu acho que educação movimenta mais gente; a coordenação que tivemos hoje entre reitorias, instituições privadas e estudantes não é fácil de conseguir.
Então, se pra essa greve geral, conseguir unir quem parou hoje com mais outras categorias -- aí vixe.

(e aí não tem o que reclamar da CUT, porque quem está puxando a greve são eles).
-
Essa declaração de que os manifestantes são idiotas e imbecis, rapaz, isso tem que acender um fogo no coraçãozinho de cada um que participou dos atos hoje pra fazer o próximo duas vezes maior.
No próximo vou levar até meus gatos.
 
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Platy

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Oct 25, 2017
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Eu não vejo nada de errado de partidos participarem de manifestações, mas que dá uma raivinha do PT metendo um Lula Livre em qualquer coisa, isso dá.

Não tem munição mais fácil pra descreditar a manifestação que isso.

1) Pelo menos não é monarquia/ditadura militar
2) os ultimos roles do bolsonaro prometer stf ou mesmo o investimento da educação que o lula fez durante seu governo já justificam.
3) https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/n...-de-policiamento-de-choque-em-sao-paulo.ghtml
4) os minions não vão parar de falar do lula então pelo menos impede o "lula ta preso babaca" e ai eles tentam variar mais
 

Sblargh

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Oct 25, 2017
3,926
1) Pelo menos não é monarquia/ditadura militar
2) os ultimos roles do bolsonaro prometer stf ou mesmo o investimento da educação que o lula fez durante seu governo já justificam.
3) https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/n...-de-policiamento-de-choque-em-sao-paulo.ghtml
4) os minions não vão parar de falar do lula então pelo menos impede o "lula ta preso babaca" e ai eles tentam variar mais

E tem isso também. Ainda que eu desgoste do povo Lula Livre, é um trilhão de vezes mais tranquilo ir pra manifestação com eles do que com o povo pedindo "intervenção militar".

Aliás, li no facebook:
Não ir no protesto por não concordar com todas as pautas, na minha época, a gente chamava isso de governismo.
 

Sblargh

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Oct 25, 2017
3,926
Alguém da admnistração Trump foi? Li em algum lugar que Mike Pompeo iria, mas cancelou de última hora.
 

Old Luke

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Jul 20, 2018
493
1) Pelo menos não é monarquia/ditadura militar
2) os ultimos roles do bolsonaro prometer stf ou mesmo o investimento da educação que o lula fez durante seu governo já justificam.
3) https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/n...-de-policiamento-de-choque-em-sao-paulo.ghtml
4) os minions não vão parar de falar do lula então pelo menos impede o "lula ta preso babaca" e ai eles tentam variar mais

É, te confesso que me sentiria menos otário num protesto com uns malucos Lula Livre do meu lado do que defensor de ditadura e monarquia.

Aí eu me sentiria mal, mesmo.
 

Platy

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Oct 25, 2017
27,618
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Acho muito engraçado que o prefeito de uma cidade no TEXAS tenha mandado o bolsonaro as favas

Tipo ... o estado dos eua que ta quase tão ruim quanto o Alabama que ta dando mais tempo de cadeia pra medico que faz aborto que pra assasino ou estuprador
 

Cor

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Oct 25, 2017
1,463
Sim, porém o prefeito é democrata e o termo dele tá acabando. Grandes centros, mesmo no texas, são enclaves democratas.
 

Smurf

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Oct 25, 2017
26,529
Acho muito engraçado que o prefeito de uma cidade no TEXAS tenha mandado o bolsonaro as favas

Tipo ... o estado dos eua que ta quase tão ruim quanto o Alabama que ta dando mais tempo de cadeia pra medico que faz aborto que pra assasino ou estuprador
Eu sei que o Texas tem uma reputação que é merecida, mas geralmente as cidades grandes como Dallas/Austin/Houston/San Antonio são em sua maioria democratas.